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SOPRO NO CORAÇÃO

Postado por Marcia Silva segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quando o sopro é inocente, em geral o paciente não apresenta nenhum sinal importante de doença cardiovascular, afinal, o sopro inocente aparece no coração normal.


Os sintomas mais comuns das doenças cardíacas que provocam sopro são:

- Cansaço: nos bebês principalmente às mamadas e nas crianças maiores aos esforços, em geral elas param de brincar e aparentam cansaço e falta de ar.

- Baixo ganho ponderal: é a dificuldade em ganhar peso, com dificuldade e cansaço na hora da alimentação.

- Dor no peito: somente
2 a 5% delas estão associadas a doenças no coração, mas na presença de sopros cardíacos é um sintoma a ser valorizado.

- Cianose: é a coloração arroxeada que aparece nos lábios e nos dedos, e deve ser diferenciada do roxo do excesso de choro (perda de fôlego) e do excesso de frio, ambos normais especialmente
em bebês. Algumas cardiopatias apresentam sopro e cianose, e nestes casos, o paciente é cianótico em repouso e independentemente da temperatura.

- Taquicardia: corresponde a disparos da freqüência cardíaca que podem ser fugazes ou mantidos. Na maioria das vezes em que ocorrem a criança fica pálida e suando frio. Podem também ser acompanhados de vômitos, sensação de tonteira ou desmaio.

“Mas pesquisei sobre o assunto no google que encontrei vários sites falando sobre o assunto, tem pessoas que dizem ter pressão baixa por causa do sopro, mas na dúvida tb procure um médico.”

É o ruído provocado pela turbulência do fluxo do sangue dentro das cavidades cardíacas ou em veias e artérias, principalmente as ligadas ao coração. A turbulência resulta do aumento da velocidade do sangue ou de alguma anormalidade anatômica dentro do coração ou nos vasos (artérias e veias).


  • Funcional ou inocente - detectado em crianças;
  • Sopros causados por febre alta, anemias importantes e hipertireoidismo;
  • Sopros decorrentes de doença cardíaca, congênita ou adquirida;

Podem ser causados por alterações congênitas (a criança já nasce com o problema). Quando a mãe tem rubéola nos primeiros tês meses de gravidez, é comum a criança nascer com sopro devido a uma doença cardíaca congênita. No adulto, quase sempre o sopro é causado por uma cardiopatia

opro que resulta de lesões nas válvulas cardíacas como seqüela da febre reumática

É comum em 50% das crianças no primeiro ano de vida, mas não causa nenhum tipo de dano e desaparece nos primeiros dez anos ou até a adolescência

Podem ser causados por alterações congênitas (a criança já nasce com o problema). Quando a mãe tem rubéola nos primeiros tês meses de gravidez, é comum a criança nascer com sopro devido a uma doença cardíaca congênita. No adulto, quase sempre o sopro é causado por uma cardiopatia.

Uma das causas mais cumuns de sopro é a ligação entre a artéria aorta (que leva sangue oxigenado para todo o organismo) e a artéria pulmonar (que conduz o sangue venoso, através do coração, para ser oxigenado nos pulmões).

Crianças em idade escolar (a partir dos sete anos), e as vezes no pré-escolar (de 2 a 6 anos), podem ter febre reumática deixando seqüelas permanentes nas válvulas cardíacas. O problema pode ser evitado tratando-se adequadamente a infecção de garganta. As válvulas não se fecham ou não se abrem completamentecomo deveriam(valvopatias reumáticas).

Outras causas de alterações nas válvulas cardíacas: degeneração provocada pela idade avançada, principalmente na váuvula aórtica: degeneração da própria válvula (prolapso da váuvula mitral).


O tratamento para estreitamento (estenose) de artéria é um dos mais simples e muitas vezes não requer cirurgia: introduz-se um catéter inflável até no local da obstrução


No local do estreitamento o balão do catéter é inflado com soro fisiológico. O procedimento pode ser repetido algumas vezes, até o estreitamento ser corrigido.

Geralmente o catéter consegue resolver o problema, deixando a passagem livre. Sem o estreitamento o sangue flui silenciosamente.

O uso de medicamentos é uma medida paliativa. No caso da criança, os remédios ajudam a controlar o problema até que ela tenha condições de ser operada.

A válvula com defeito é substituída por outra mecânica (no caso das crianças) ou por uma confeccional a partir do pericárdio bovino (menbrana que reveste o coração do boi).






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