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Após conquistar a Taça Fábio Koff, e garantir a presença do Inter na final do Gauchão 2010, o técnico Jorge Fossati avaliou as vaias recebidas durante a partida.

Antes da virada por 3 a 2 sobre o Pelotas, o treinador colorado foi criticado por muitos torcedores, com gritos de "burro" e manifestações de contrariedade com suas decisões.

 

Em entrevista coletiva, ao final da partida deste domingo, Fossati lamentou as vaias.

– Sinceramente, não teve vaia só na hora das mudanças. Com qualquer coisa que aconteça de errado, para alguns torcedores do Inter esta é a idéia. Se algo acontece de errado, o responsável é o treinador – desabafa.

Desconfortável com o volume de vaias, Fossati cogitou até mesmo deixar o clube caso não consiga se acostumar com a oposição de torcedores colorados:

 

– É verdade que não dá para ficar feliz assim. Vamos ver se conseguimos nos acostumar com esta situação. Até agora conseguimos, como profissionais, não perder o equilíbrio, ou revidar alguém. Não virei as costas e perguntei 'e agora, não vaiou esta mudança?'. Por enquanto eu consigo segurar. Se um dia eu não conseguir, acho que vai ser melhor, antes de fazer alguma coisa dessas, deixar meu lugar. O Inter tem mais de 100 anos, e não depende que o Fossati fique ou vá embora.

Fossati não quis adiantar a escalação do Inter para o jogo da próxima quinta-feira, contra o Deportivo Quito

 

- pela Copa Libertadores 2010. E também preferiu não falar sobre o Gre-Nal que abre a decisão do Gauchão, no próximo domingo.

O técnico do Inter preferiu destacar que, entre os cinco brasileiros na Libertadores, o Inter é o único que chegou também à decisão do Estadual. Segundo ele, isso é uma exceção.

 

– Se eu pergunto hoje qual é o time melhor posicionado na Copa Libertadores, todos concordamos que é o Corinthians, porque os números falam isso. E o Corinthians, surpresa, não está nas finais do Paulista. Atender e ter êxito nas duas competições ao mesmo tempo é bem difícil. É a exceção da regra. O normal não é um time fazer o que o Barcelona fez ano passado. O normal é ir bem em uma competição, e não tão bem na outra. São bem poucos dos 32 times da Libertadores que vão bem nela e nos campeonatos locais

– conclui.

Fonte: www.clicrbs.com.br

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