Redirect

cigarro eletrÔñico vício sem nicotina

Postado por edir emmel sexta-feira, 16 de abril de 2010

cigarrete

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No Estado de São Paulo, a lei que proíbe o fumo em locais fechados e semiabertos entrou em vigor em 2009. Para diminuir a ansiedade dos fumantes e não incomodar a imensa e esmagadora maioria de não-fumantes, já está disponível para comercialização o produto Smoking Everywhere E-Cigarette. Trata-se um cigarro eletrônico importado dos Estados Unidos pelo Museu das Invenções, ligado à Associação Nacional dos Inventores (ANI) - entidade sem fins lucrativos que apoia e estimula novos produtos e ideias inovadoras.

O presidente da ANI, Carlos Mazzei, conferiu pessoalmente a criação e simpatizou com a ideia, já que o produto “parece e até tem gosto de um cigarro tradicional, mas não contém alcatrão nem provoca cheiro, combustão, fogo, fumaça ou emissão de monóxido de carbono ou cinzas”.

cigarropulmao

O E-Cigarette é baseado em tecnologia microeletrônica. É composto por um filtro aromatizado, um nebulizador que provoca fumaça de vapor d’água e um chip inteligente com bateria recarregável de lítio. Uma luz-piloto se acende quando em funcionamento, imitando a brasa de um cigarro. “O maior atrativo do cigarro eletrônico é que ele faz fumaça, porém não incomoda com seu cheiro”, explica Mazzei.

.

Para ele, o cigarro eletrônico é uma alternativa para fumantes que não conseguem perder o costume de pegar o cigarro, colocá-lo na boca e segurá-lo entre os dedos, além da sensação de soltar a fumaça. O produto já vem sendo comercializado com sucesso no estado norte-americano da Flórida e o empresário trouxe uma unidade para testes e demonstrações: “A ideia é negociar uma quantidade para trazer ao Brasil a partir de agosto. Por isso, já estamos aceitando pedidos antecipados”.

O kit – composto de cigarro, carregador e filtros – tem previsão de custo para o consumidor de aproximadamente R$ 500,00. O filtro de reposição, nos sabores tabaco, mentol, cravo, café, chocolate, baunilha, morango, cereja e maçã, vendido em caixas com cinco unidades, deverá custar cerca de R$ 10,00.

5C2894980CE1A7E81FE8C679B3A

A gatriz Gyana Lynn é a garota propaganda do cígarro eletrônico.

 

Porem no Brasil a Anvisa proíbe o comércio e importação do cigarro eletrônico

 

A resolução publicada no Diário Oficial da União de hoje (31) é resultado de decisão tomada em reunião do órgão na última terça-feira (25).

A proibição de produtos que se apresentem como alternativa ao tratamento do tabagismo é válida para todo o país e levou em consideração a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto.

 

Segundo a Anvisa, o cigarro eletrônico nunca teve registro no país. Depois de uma consulta pública, que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor, a agência decidiu pela proibição.

O cigarro eletrônico é invento da empresa chinesa Golden Dragon Group, como alternativa ao tabagismo. Formado por um inalador, um cartucho, um chip e uma bateria recarregável, tem aparência semelhante ao cigarro convencional e emite um vapor não prejudicial à saúde.

cigarrete

Mas em análise realizada pela Organização Mundial da Saúde, descobriu-se diversas substâncias tóxicas envolvidas em sua fabricação o que levou a organização a aconselhar sua proibição.

De acordo com estudos realizados pela FDA, agência equivalente à Anvisa os Estados Unidos, os dispositivos do cigarro eletrônico são 1,4 mil vezes menos cancerígenos do que o cigarro convencional, mas contém diversos produtos químicos que podem trazer danos à saúde, como o nitrosamina e dietilenoglicol, substâncias cancerígenas que servem para dar sabor ao fumo. Por isso, o cigarro eletrônico também está proibido nos Estados Unidos.

cigarrete

0 comentários

Postar um comentário