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animais que vivem sem oxigênio

Postado por edir emmel sábado, 10 de abril de 2010

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Tardígaro comsegue sobreviver no espaço sideral.

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Bicho de 1 mm consegue sobreviver sem proteção no espaço sideral
Os tardígrados, invertebrados que vivem no musgo, viajaram em cápsula.
Animais se reproduziram depois de receber overdose de raios ultravioleta.
Bem-vindo ao Programa Espacial Tardígrado, o único que não precisa de capacete, tanque de oxigênio ou traje de sobrevivência. Parece piada, mas é a mais pura verdade: os tardígrados, invertebrados que medem apenas 1 mm, são capazes de sobreviver no espaço, e até procriar na volta à Terra, sem nenhum tipo de proteção, afirma uma nova pesquisa, coordenada por cientistas na Alemanha

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Cientistas americanos descobriram na África do Sul um minúsculo organismo que vive inteiramente isolado, sem oxigênio e na escuridão total das profundezas da Terra. Acredita-se que a descoberta da bactéria, descrita na edição desta sexta-feira da revista científica “Science”, tenha revelado a criatura mais solitária do planeta e forneça pistas sobre como seria possível haver vida em outros planetas.

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A bactéria foi batizada decandidatus desulforudis audaxviator, em referência a uma citação em latim contida no livro Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne. A referência encontrada pelo personagem-herói, um “viajante audaz” (Audax viator), termina inspirando-o a empreender a jornada. A D. audaxviator foi encontrada imersa em água em uma mina de ouro na África do Sul por uma equipe do Laboratório Nacional de Berkeley, da Califórnia (Estados Unidos).

Cientistas dizem que a bactéria é “completamente auto-suficiente” – é composta dos elementos que a circundam, incluindo carbono e nitrogênio, retira energia do hidrogênio e do sulfato e se reproduz dividindo a si mesma. “Isso é algo que sempre especulamos.Mas encontrar isso aqui na Terra é a confirmação da idéia de que se pode, na verdade, condensar os elementos originais de todo um ecossistema em um único genoma”, afirmou um dos pesquisadores, Dylan Chivian.

Primórdios

Os cientistas afirmam que a bactéria compõe 99,9% dos organismos que habitam a falha na qual foi encontrada – ou seja, vive completamente isolada de outras criaturas, em um ambiente quente, escuro e com oxigênio rarefeito. Chivian diz que a descoberta pode dar pistas sobre como eventuais organismos vivos poderiam sobreviver em planetas que, diferente da Terra, não contêm grande oferta de oxigênio. ”Em seus primórdios, a Terra e outros planetas não possuíam muito oxigênio, e a vida evoluiu para encontrar maneiras de obter energia”, afirmou Chivian. ”Se um dia descobrirmos a vida em outros planetas, pode muito bem ocorrer de (os organismos) viverem sem oxigênio, extraindo sua energia de elementos químicos como o sulfato.”

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Apesar de você suspeitar que seu irmão que vive trancado no quarto, jogando videogame, com portas e janelas fechadas consegue viver sem oxigênio, ele não é um desses animais – eles vivem nas profundezas do Mar Mediterrâneo e podem viver toda a sua vida sem respirar  oxigênio. 

Pesquisadores descobriram a existência dessas criaturas multicelulares e fizeram testes para comprovar que eles realmente estavam vivos, metabolicamente ativos e se reproduzindo, mesmo na ausência completa de oxigênio.

Os cientistas achavam que esses ambientes extremos eram habitados apenas por vírus e bactérias. Estudosmostraram que, para se adaptar, os organismos não possuem mitocôndrias mas outra estrutura normalmente encontrada em organismos unicelulares que habitam ambientes anaeróbicos.

Isso quer dizer que pode haver vida em mais lugares do que considerávamos possível – incluindo, quem sabe, outros planetas que não possuem atmosfera.

cincia

Cientistas encontraram alguns microrganismos que viviam a mais de 500m abaixo do gelo da antártica. Detalhe, eles viviam em um ambiente extremamente saldado e sem nenhum oxigênio. Eles acabavam utilizando o sal e o enxofre para se reproduzirem, e deviam estar ali a cerca de 1,5 Milhões de anos.

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